O jogo do Parangolé
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O presente trabalho busca estabelecer elos entre a concepção de arte inaugural do artista brasileiro Hélio Oiticica – com foco em seus parangolés, que materialmente se concretizam através de capas para vestir, impregnadas por um núcleo conceitual que busca descondicionar o homem moderno – e as estéticas tecnológicas contemporâneas encontradas nos games. Para tal foram enfatizados os aspectos interativos de ambas as manifestações, iniciando por um estudo dos conceitos inclusivos e descondicionantes dos parangolés para depois serem produzidas reflexões acerca dos sistemas interativos existentes nos games atuais. Com relação a estes, a análise se deteve em suas características interativas, nos seus aspectos programados definidos pelo código de programação que origina e controla os acontecimentos em um game e na forma como as diversas narrativas desencadeadas por esta construção simbólica se manifestam. Finalmente, o trabalho procura levantar algumas questões sobre a estética dos games, à luz de um entendimento proporcionado pelo estudo dos parangolés, enquanto manifestações ambientais e frutos do conceito de anti-arte defendido por Hélio Oiticica.